Como o aumento do ICMS impacta toda a cadeia?
- Por admin
- Em 15 de fevereiro, 2024
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O consumidor final que estava acostumado a pagar um determinado valor (que já não era baixo), por exemplo, na aquisição de produtos no supermercado, terá de se programar para pagar um preço mais alto.
O grande problema para o “bolso do consumidor” é que o seu poder aquisitivo acaba sendo drasticamente reduzido. E essa queda no poder de compra é refletida na redução da compra dos produtos, procura por produtos mais baratos e aumento do endividamento da população.
O aumento do ICMS ocorre na alíquota modal, ou seja, nas operações realizadas dentro de determinada Unidade Federativa, o impacto será suportado diretamente nas operações internas.
A Reforma Tributária é um dos maiores fatores para o aumento da alíquota interna do ICMS. Ao final de 2023, em novembro, diversos Estados alegaram que neste ano (2024) aumentariam as alíquotas sob a justificativa de que a criação do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), comprometeria sua autonomia e implicaria na perda de arrecadação do imposto que mais contribui para o Produto Interno Bruto Estadual, além de comprometer os repasses aos municípios.
Os valores aumentaram 2% para os Estados do Ceará, Distrito Federal, Maranhão, Paraíba, Rio de Janeiro, Rondônia e Tocantins. Bahia teve um reajuste de 1,5%. Já Paraná e Pernambuco, 0,5%. Com a mudança, os Estados do Rio de Janeiro e Maranhão alcançaram as maiores alíquotas do país, de 22%.
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